
O sangue que tange a terra
A terra em que jaz o homem
O homem que luta pela terra
No final morre de fome
Os sonhos que vão por terra
A vida que se vai com o sangue
O homem que morre em vida
É apenas mais um escravo da tirania
Seus trajes em farrapos
Seu corpo em chagas
Feridas abertas
Castigado pelo sol de todo dia
À sua vida, ele renuncia
Para saciar a fome de sua família
Seu futuro?
Não existe o amanhã
Para o homem
Que só conhece o sol de todo dia
Mas ainda sim ele caminha
Em busca de alguma alegria
Mesmo que esta seja tardia
Pois o seu destino
Ele já o conhece
Enfrentar o sol de todo dia
E para quem da vida nada espera
Morrer sonhando
Em busca da felicidade
É menos doloroso
Do que o despertar
De mais um dia
Que vem lhe castigar
Sem piedade
Sem dó
Sem misericórdia
Essa é a vida
Do homem
Do sol de todo dia
A terra em que jaz o homem
O homem que luta pela terra
No final morre de fome
Os sonhos que vão por terra
A vida que se vai com o sangue
O homem que morre em vida
É apenas mais um escravo da tirania
Seus trajes em farrapos
Seu corpo em chagas
Feridas abertas
Castigado pelo sol de todo dia
À sua vida, ele renuncia
Para saciar a fome de sua família
Seu futuro?
Não existe o amanhã
Para o homem
Que só conhece o sol de todo dia
Mas ainda sim ele caminha
Em busca de alguma alegria
Mesmo que esta seja tardia
Pois o seu destino
Ele já o conhece
Enfrentar o sol de todo dia
E para quem da vida nada espera
Morrer sonhando
Em busca da felicidade
É menos doloroso
Do que o despertar
De mais um dia
Que vem lhe castigar
Sem piedade
Sem dó
Sem misericórdia
Essa é a vida
Do homem
Do sol de todo dia