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As lágrimas tocam o chão
Então me ajoelho
Ante a dor e o desespero
Os cabelos se embaraçam
Diante do leve toque do vento
As folhas das arvores
Antes em repouso
Tremulam como bandeiras
Anunciando o que há por vir
O corpo desfalece
A alma
Antes fortemente protegida
Como um soberano império
Torna-se translúcida, fraca
Opaca como o olhar
De quem aceita a derrota
O belo e melancólico
réquiem do fim é tocado
por tantas outras almas
que juraram lealdade
à um só rei
que lhes dá
a brevidade da vida terrena
da vida ilusória
em troca da conquista
de tantas outras almas
que entregues
logo aceitam
subjulgar-se à este reinado
onde todos caminham de cabeça baixa
e então o ciclo perdurará
pela infinidade do universo
caso as lágrimas de tristeza
continuem a tocar o chão
abrindo sempre os portais
para este outro reino
Então me ajoelho
Ante a dor e o desespero
Os cabelos se embaraçam
Diante do leve toque do vento
As folhas das arvores
Antes em repouso
Tremulam como bandeiras
Anunciando o que há por vir
O corpo desfalece
A alma
Antes fortemente protegida
Como um soberano império
Torna-se translúcida, fraca
Opaca como o olhar
De quem aceita a derrota
O belo e melancólico
réquiem do fim é tocado
por tantas outras almas
que juraram lealdade
à um só rei
que lhes dá
a brevidade da vida terrena
da vida ilusória
em troca da conquista
de tantas outras almas
que entregues
logo aceitam
subjulgar-se à este reinado
onde todos caminham de cabeça baixa
e então o ciclo perdurará
pela infinidade do universo
caso as lágrimas de tristeza
continuem a tocar o chão
abrindo sempre os portais
para este outro reino