quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O Pescador




Nas entranhas do pescador está a vida
O desejo incessante da sobrevivência
A vontade de fazer valer todo o seu esforço
O sonho de ser muito mais que imaginamos
Em cada alvorada ele se entrega de corpo e alma
Abraça o imenso azul do mar
Azul de mistério, azul infinito
E assim passam os seus dias
Mas o verdadeiro pescador nunca se entrega
A cada manhã ele renasce, se renova
Jogando sua rede, que tão rapidamente ganha o mar
Em busca de novos sonhos
Nunca valorizamos o que conseguimos
Nunca é o bastante os sonhos já conquistados
Sempre almejamos o que existe em outros mares
Aquilo que não nos é permitido ter e saber
E assim esquecemos de cuidarDas águas que correm em nossos mares

Um comentário:

Unknown disse...

"Nunca valorizamos o que conseguimos
Nunca é o bastante os sonhos já conquistados
Sempre almejamos o que existe em outros mares
Aquilo que não nos é permitido ter e saber
E assim esquecemos de cuidarDas águas que correm em nossos mares"

Disse tudo!