segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A Casa do Pai


Não queime uma folha em vão
Não polua uma gota dos imensos oceanos à toa
Não tome um tostão de areia
Com falsas pretensões
Aqui moras eu, tu, nós
Não depredas o lar onde vive
Então porque maltratas o lar do teu pai?
Ferir a asa de um pássaro
É como ferir o rosto de teu pai
Como pode você
Ferir alguém que diz amar?
Como consegues agredir
Quem lhe abraça com tanto carinho?!
Cuide da terra
Como se fosse ti mesmo
Preserve o ar
Que alimenta os teus pulmões
Conserve a água
Que molha a tua boca
Pois agindo compulsivamente
Como se tudo fosse eterno
Farás com que na terra
Tudo seja um deserto
Onde só a dor e a morte
Farão-lhe companhia
Lembre-se que aqui é a casa do pai
Teu pai
Que bondosamente
Cedera-lhe um abrigo
A nós, viajantes
Que ainda procuramos
O endereço do amor
E da caridade
No transcorrer dos dias que nos perfazem

Um comentário:

Unknown disse...

Romulecoooooo...
Espero q esteja guardando tudo isso pra colocar em um livro heim...
Prometo te ajudar a ditar tudo qnd eu me formar na facul...rs**
Parabéns...
O texto esta divino....